TEUS BRAÇOS
Do poeta que morrer crucificado
-Ao teu perfil olímpico atendendo.
Estrela matutina dos meus dias,
Do poeta que morrer crucificado
Quis nos braços da amada, eu
não abrigo
O ideal, que sonhos trágicos não ligo
Ao meu amor intenso e sublimado.
Aspiro ao gozo de viver contigo
O sumo bem de amar e ser amado.
Aliás, santo não sou, nem celerado,
Para a glória ou o labéu de tal castigo.
Não tenho vocação para os martírios,
Penso em lustres acesos, não em círios,
O ideal, que sonhos trágicos não ligo
Ao meu amor intenso e sublimado.
Aspiro ao gozo de viver contigo
O sumo bem de amar e ser amado.
Aliás, santo não sou, nem celerado,
Para a glória ou o labéu de tal castigo.
Não tenho vocação para os martírios,
Penso em lustres acesos, não em círios,
Nunca esperes de mim
tristes propostas.
Os teus braços em cruz eu não anseio,
Mas, num amplexo que te esmague o seio,
Quero-os cruzados sobre as minhas costas! Dr. Brittinho
Os teus braços em cruz eu não anseio,
Mas, num amplexo que te esmague o seio,
Quero-os cruzados sobre as minhas costas! Dr. Brittinho
MARAVILHAS
Se de Nova Granada certa flor,
Às orquídeas formosas pertencente,
“Maravilhas da Cor” por toda a gente
É chamada, deveras, meu amor.
Graças ao colorido encantador
Graças ao colorido encantador
De seus vários matizes, tão somente
Comparáveis àqueles do Ocidente,
Nas horas sublimadas do sol-pôr,
-Ao teu perfil olímpico atendendo.
A perfeição dos teus contornos vendo
E vendo-te a beleza singular,
Estrela matutina dos meus dias,
Por razão similar, também devias
“Maravilha das Formas” te chamar!
Dr. Brittinho.
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